URGENTE: Le0a que mat0u homem em zoológico na PB acabou de ser sac… Ler mais
Um episódio trágico ocorrido no último domingo (30) no Parque Zoobotânico Arruda Câmara, em João Pessoa, voltou a chamar a atenção para os riscos envolvendo a aproximação indevida de visitantes a áreas restritas.
Um homem morreu após invadir o recinto de uma leoa, ultrapassando barreiras de proteção e ignorando os limites de segurança estabelecidos pelo parque. O caso gerou forte comoção e abriu uma nova discussão sobre prevenção, monitoramento e responsabilidade em espaços que abrigam animais selvagens./i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2025/Z/t/hnzvM9QTiXb9EBdYOSJA/selva.png)
A invasão e o ataque que terminou em tragédia
Segundo as primeiras informações divulgadas pela administração municipal, o visitante escalou estruturas metálicas e graduações que cercam o ambiente destinado ao animal.
A área possui cerca de seis metros de altura e conta com sinalização e proteção reforçada, o que indica, segundo a Polícia Civil, a possibilidade de que o ato tenha sido intencional. A forma como a invasão ocorreu, de maneira deliberada e arriscada, reforça essa linha de investigação.
Assim que o homem entrou no espaço interno, a leoa reagiu de maneira imediata. Equipes de segurança do parque tentaram intervir, mas não conseguiram evitar o ataque. A vítima ainda foi socorrida com rapidez e encaminhada para atendimento médico emergencial. No entanto, devido à gravidade dos ferimentos, não resistiu.
O impacto da ocorrência levou à interdição imediata do recinto para que perícias fossem realizadas. Técnicos avaliaram a estrutura, as condições de proteção e o funcionamento dos protocolos internos. Em nota, a administração destacou que todas as normas de segurança eram seguidas de acordo com padrões técnicos vigentes e que o episódio só ocorreu devido à violação explícita da área proibida.

Investigação, protocolos e busca por respostas
A Polícia Civil segue analisando imagens das câmeras do parque, depoimentos de funcionários e demais visitantes, além de laudos periciais. O objetivo é esclarecer completamente as motivações da invasão e possíveis fatores adicionais que possam ter contribuído para o incidente. O corpo da vítima foi encaminhado ao instituto de perícia para exames e identificação formal.
Equipes municipais também participam do processo de apuração, incluindo especialistas em manejo de fauna e técnicos responsáveis pelos recintos. A leoa foi recolocada em seu espaço de manejo interno e não apresentou comportamento anormal após o ataque, de acordo com profissionais responsáveis pelo cuidado do animal.

Debate sobre segurança e convivência com animais selvagens
O caso reacendeu um debate fundamental sobre a segurança em parques que mantêm animais de grande porte. Especialistas ressaltam a importância de reforçar campanhas de conscientização e de ampliar ações educativas sobre os riscos da aproximação indevida. Embora os recintos sigam normas rigorosas, a conduta dos visitantes também é apontada como fator determinante para evitar tragédias.
Profissionais da área lembram que animais selvagens, mesmo em ambiente controlado, mantêm seus instintos naturais de defesa. A invasão de um visitante em uma área restrita representa um risco extremo tanto para humanos quanto para o próprio animal, que pode ser afetado física ou comportamentalmente após episódios traumáticos.
A morte do visitante no Parque Zoobotânico Arruda Câmara expõe a necessidade de reflexão sobre segurança, responsabilidade e convivência com fauna cativa. As investigações seguem em andamento, enquanto autoridades e especialistas reforçam o alerta: o respeito às barreiras de proteção é essencial para preservar vidas humanas e garantir o bem-estar dos anima