A cantora Simone Mendes relatou em suas redes sociais que precisou procurar ajuda médica após enfrentar uma crise intensa de gastroenterite. Segundo a sertaneja, os sintomas começaram ainda no sábado, quando ela realizou um show já debilitada.
“Mesmo não me sentindo bem, subi ao palco. Eu já estava com os sintomas que peguei do meu filho, que também adoeceu. Depois da apresentação, voltei para casa e passei o domingo muito mal”, contou. O quadro piorou durante a madrugada, levando a artista a buscar um hospital.
De acordo com Simone, os sintomas foram severos: “Essa madrugada não foi normal, estou tomando soro e preciso me cuidar. Eu não fui menos de 40 vezes ao banheiro”, desabafou. A sinceridade da cantora chamou a atenção dos fãs, que logo encheram as redes de mensagens de apoio e desejaram pronta recuperação.
O que é a gastroenterite
A gastroenterite é uma inflamação que afeta o estômago e o intestino, geralmente causada por vírus, bactérias ou até parasitas. O quadro é conhecido por provocar episódios de diarreia, vômitos, dores abdominais, náusea e febre baixa. O maior risco associado à doença é a desidratação, que pode acontecer rapidamente quando há perda excessiva de líquidos, principalmente em crianças e idosos.
Entre os agentes mais comuns estão o rotavírus e o norovírus, este último famoso por causar surtos em locais com muitas pessoas, como escolas, navios e hotéis. O contágio ocorre com facilidade por contato direto com indivíduos infectados, além da ingestão de água ou alimentos contaminados.
Sintomas mais frequentes
Os sinais da gastroenterite podem variar em intensidade, mas os mais relatados são:
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Diarreia líquida e frequente
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Náuseas e vômitos
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Dores abdominais e cólicas
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Febre baixa em alguns casos
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Cansaço extremo e dores no corpo
Nos episódios mais graves, como o que afetou Simone, o número de evacuações pode ser muito elevado, provocando perda acelerada de sais minerais e líquidos essenciais ao organismo.
Como ocorre a transmissão
Especialistas destacam que a doença pode ser transmitida de várias formas:
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Pela ingestão de água não tratada ou alimentos contaminados;
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Pelo contato próximo com pessoas infectadas;
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Pelo toque em superfícies contaminadas, seguido do contato com a boca.
Durante o verão, a incidência costuma ser maior, já que o calor acelera a multiplicação de microrganismos em alimentos. Frutas mal higienizadas, verduras cruas e carnes malcozidas estão entre os principais riscos.
Tratamento e cuidados necessários
Na maioria dos casos, a gastroenterite é uma doença autolimitada, ou seja, desaparece em alguns dias sem necessidade de medicação específica. O tratamento se concentra em manter a hidratação adequada, seja por meio de água, sucos naturais ou soluções de reidratação oral.
Quando há sinais de alerta — como presença de sangue nas fezes, vômitos persistentes, recusa de líquidos ou pouca urina — o atendimento médico se torna indispensável. Nesses casos, pode ser necessária a aplicação de soro intravenoso, como aconteceu com Simone.
Vale ressaltar que antibióticos não são eficazes contra as formas virais da doença, responsáveis pela maioria dos episódios.
Formas de prevenção
A melhor estratégia contra a gastroenterite é a prevenção. Algumas medidas fundamentais incluem:
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Lavar sempre as mãos, principalmente antes das refeições e após ir ao banheiro;
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Higienizar corretamente frutas, legumes e verduras;
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Evitar o consumo de carnes cruas ou malpassadas;
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Optar apenas por água filtrada, fervida ou mineral;
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Armazenar e manipular alimentos de forma adequada.
