Chacina no Jacarezinho: Operação Policial para prender traficantes que estariam aliciando crianças para práticas de ações criminosos deixa 25 mortos.
Na madrugada desta quinta-feira, 6, a polícia bloqueou a circulação de pessoas no bairro Jacaresinho, zona norte do Rio. A polícia recebeu uma denúncia de um traficante de drogas local envolvendo um menor em atividades criminosas. Essa ação gerou um violento tiroteio, que resultou em pessoas com medo de colocar os pés nas portas de suas casas. Pessoas que não tinham nada a ver com o tráfico de drogas foram mortas.
Segundo relatos, cerca de 25 pessoas foram mortas, entre crianças, adultos e adolescentes. Segundo o Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (Geni) da Universidade Federal Fluminense (UFF) e a plataforma Fogo Cruzado, trata-se da operação policial mais letal da história do Rio.
No confronto, um policial identificado como André Farias, foi baleado na cabeça e não resistiu.
Chacina no Jacarezinho: Operação Policial para prender traficantes que estariam aliciando crianças para práticas de ações criminosos deixa 25 mortos.
Apesar dos números já serem altos, moradores da região alegam que existem mais vítimas, inclusive corpos todos espalhados pelo chão. A comunidade do Jacarezinho é considerada umas das bases da maior facção criminosa existente no Rio de Janeiro, o Comando Vermelho.
Conforme a plataforma digital Fogo Cruzado, que registra dados da violência no Rio, o único caso de operação policial em comunidades com mais mortes foi em uma operação na Baixada, em 2005, que resultou em 29 óbitos.
Chacina no Jacarezinho
O segundo maior massacre da história do Rio de Janeiro aconteceu hoje na zona norte do Jacarezinho. 25 pessoas morreram até agora. 1º Vaishada (2005) – 29 mortos, 3º Vigário Geral (1993) – 21 mortos, 4º Villa Bintem (2009) – 19 mortos
Em nota explicativa para a Polícia Civil, o secretário escreveu:
As ações foram baseadas em informações específicas e dados investigativos. Na época, os perpetradores reagiram bruscamente. Eles postam no Facebook não com o propósito de fuga, mas com o propósito de assassinato.
Infelizmente, o cenário de guerra imposta pelas gangues comprova a importância das operações para evitar que as organizações criminosas se fortaleçam, conclui.
Veja vídeo:
