Na tarde da última quinta-feira, 6 de março, Gustavo Henrique Lira, ex-namorado de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, se apresentou às autoridades depois de passar um período foragido.
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A decisão de se entregar veio após a Justiça decretar sua prisão devido a contradições em seu depoimento durante a investigação do desaparecimento e morte da jovem.
Vitória ficou desaparecida por uma semana após sair do trabalho e, recentemente, seu corpo foi encontrado com sinais de extrema violência, o que chocou a comunidade local e intensificou a busca por respostas.
Desde o início das investigações, Gustavo foi considerado uma peça-chave no caso, já que manteve um relacionamento com a vítima e teria sido uma das últimas pessoas com quem ela tentou contato antes de desaparecer.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Aldo Galiano, a prisão temporária de Gustavo não foi baseada em provas diretas de sua participação no crime, mas nas inconsistências apresentadas em seu relato.
O jovem chegou a afirmar, inicialmente, que não sabia do paradeiro de Vitória e que, na noite do desaparecimento, estava dormindo. No entanto, a polícia descobriu que, em um horário posterior ao sumiço da jovem, ele estava acompanhado de outra mulher, o que contradiz sua primeira versão dos fatos.
Outro ponto que levantou suspeitas foi a frieza demonstrada por Gustavo durante as primeiras fases da investigação. No dia do desaparecimento, Vitória tentou entrar em contato com ele pedindo uma carona, pois estava com medo de voltar para casa sozinha. Ele, no entanto, ignorou a mensagem e só a visualizou por volta das 1h30 da madrugada.
Quando a família da adolescente o procurou para informar sobre o sumiço, sua única resposta foi um simples “ok”, sem demonstrar preocupação ou interesse em ajudar nas buscas.
Os investigadores trabalham com a hipótese de que o crime possa ter sido motivado por vingança. O delegado Galiano afirmou que há um fator pessoal relevante envolvendo a relação entre Gustavo e Vitória, mas detalhes sobre essa possível motivação ainda não foram divulgados. A polícia segue analisando mensagens, ligações e movimentações do suspeito para entender melhor o que pode ter acontecido na noite em que a jovem desapareceu.
A comunidade e a família da vítima aguardam por justiça, enquanto a investigação continua. O caso segue em andamento e novas informações podem surgir nos próximos dias.
Por ora, a prisão de Gustavo Henrique Lira permanece mantida, enquanto as autoridades tentam esclarecer todos os detalhes do crime brutal que tirou a vida de Vitória Regina de Sousa.
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