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Nesta manhã de terça -feira, Bolsonaro acaba de… ver mais

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O ex-presidente Jair Bolsonaro, de 70 anos, atualmente em regime de prisão domiciliar, obteve uma autorização especial neste sábado (16) para sair de casa e realizar uma série de exames médicos.

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A solicitação partiu de seus advogados e foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, 56, responsável pelo processo. O pedido teve como justificativa crises recorrentes de refluxo e episódios persistentes de soluços que não responderam aos tratamentos convencionais.

O ministro autorizou a saída, mas estabeleceu algumas exigências. Bolsonaro deverá apresentar, em até 48 horas após os exames, um documento médico atestando o comparecimento, com registro de data e horário.

De acordo com a defesa, a medida faz parte da continuidade do tratamento a que o ex-presidente já vinha sendo submetido. “A solicitação decorre da necessidade de reavaliação dos sintomas de refluxo e soluços refratários, além da verificação do quadro de saúde atual do peticionante”, destacou a equipe jurídica em nota divulgada pelo g1.

O que dizem os especialistas

Para esclarecer o tema, a CARAS Brasil ouviu a médica generalista Dra. Giovana G. de Paula, da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes (SP). Segundo ela, o refluxo ocorre quando o ácido do estômago retorna ao esôfago, provocando azia, sensação de queimação no peito ou garganta e gosto amargo na boca.
Já os soluços refratários, de acordo com a médica, são mais preocupantes, pois podem durar mais de 48 horas ou se repetir constantemente. “Esse tipo de quadro exige investigação, já que pode estar associado a condições mais graves”, explicou.

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Dados da Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva e Neurogastroenterologia apontam que a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) atinge entre 12% e 20% da população urbana no Brasil. Os sintomas, que vão desde a queimação retroesternal até a tosse crônica sem causa aparente, podem comprometer a rotina diária e demandam acompanhamento médico. Nos casos de soluços persistentes, os prejuízos são ainda maiores, afetando a alimentação, o sono e até a fala.

Saúde e política em debate

A condição de Bolsonaro mistura o aspecto clínico com a arena política. Assim que a autorização se tornou pública, surgiram debates acalorados nas redes sociais. Parte dos internautas apontou a real necessidade do atendimento, enquanto outros classificaram a medida como privilégio.

Apesar da polarização, médicos reforçam que sintomas como os descritos pela defesa exigem avaliação imediata e tratamento adequado, já que podem comprometer a qualidade de vida e, em situações mais graves, levar a complicações adicionais.

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