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Hospital dar triste notícia sobre jovem que tomou 60 s0cos do namorado, ela… Ver mais

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Um caso de violência doméstica registrado em Natal, no Rio Grande do Norte, tem causado indignação nas redes sociais e mobilizado campanhas de apoio à vítima. Juliana Garcia foi brutalmente agredida pelo namorado, Igor Eduardo Pereira Cabral, ex-jogador da seleção brasileira de basquete 3×3.

A agressão ocorreu no interior do elevador de um condomínio residencial, onde câmeras de segurança flagraram o momento em que ela recebeu 61 socos no rosto.

Os ferimentos deixaram Juliana com um quadro de inchaço facial grave, além de escoriações e hematomas. Desde então, ela segue internada, em estado de saúde considerado estável. Juliana está consciente, sendo medicada e alimentando-se por meio de uma dieta líquida e pastosa, devido às lesões na face.

Devido ao edema, a cirurgia necessária para reparar parte dos danos só poderá ser realizada quando houver melhora do inchaço. O procedimento está previsto para ocorrer no fim de semana.

Para auxiliar nos custos médicos e na recuperação, amigas da vítima criaram uma vaquinha online. A campanha já conta com a adesão de diversas pessoas comovidas com a situação. A solidariedade tem sido um alívio emocional em meio ao trauma vivido por Juliana, que se pronunciou nas redes agradecendo o apoio que vem recebendo de familiares, amigos e desconhecidos.

Investigação, versão do agressor e comoção social

O autor das agressões foi preso em flagrante no mesmo dia do crime. Após audiência de custódia, teve a prisão convertida para preventiva. A Polícia Civil indiciou Igor Cabral por tentativa de feminicídio, e o caso está sendo investigado com prioridade.

Durante seu depoimento, o ex-atleta alegou que sofreu um “surto claustrofóbico” após um desentendimento com a namorada, justificando sua atitude violenta como uma reação emocional.

Segundo ele, a discussão teria começado porque Juliana se recusou a abrir o portão de casa, seguido por agressões verbais e um suposto rasgo em sua camisa. Apesar da justificativa, as imagens captadas pelas câmeras e a brutalidade da agressão enfraquecem qualquer alegação de desequilíbrio momentâneo, levantando debates sobre a responsabilização de agressores e a banalização de desculpas que tentam relativizar a violência contra a mulher.

O caso gerou grande repercussão nas redes sociais, com milhares de pessoas expressando indignação e exigindo justiça. Juliana, ainda abalada, reforçou que está focada em se recuperar e que tem encontrado força no apoio coletivo que tem recebido.

A violência doméstica é uma realidade enfrentada por milhares de mulheres no Brasil, e episódios como este reforçam a urgência de políticas públicas eficazes, acolhimento às vítimas e tolerância zero para crimes desse tipo.

Veja o vídeo

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